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Cruzeiro vence o Guaraní-PAR e fica com a primeira colocação nas mãos

Thiago Ribeiro e Ortigoza marcam e levam a equipe mineira aos 13 pontos. Raposa só perde liderança se for derrotada pelo Estudiantes por oito gols

por Fernando Martins Y Miguel
Em um Defensores del Chaco praticamente vazio, já que a torcida do Guaraní não compareceu ao estádio, o Cruzeiro perdeu várias chances, mas fez o suficiente para conquistar mais uma vitória no Grupo 7 da Taça Libertadores: 2 a 0 na equipe paraguaia. O time mineiro se aproveitou do fato de os anfitriões já estarem eliminados e terem atuado com uma formação mista. Thiago Ribeiro, ainda no primeiro tempo, e Ortigoza, no fim da partida, marcaram os gols celestes. (Veja os melhores momentos da partida ao lado).
Com o resultado, o Cruzeiro chegou aos 13 pontos ganhos e praticamente garantiu a primeira colocação da chave. Com saldo de 16 gols, contra um do Estudiantes, a Raposa, já garantida nas oitavas de final, só não se classifica como o melhor da chave se for derrotado por oito ou mais gols de diferença no próximo dia 13 de abril, quando enfrenta o time argentino comandado por Verón. A partida será realizada em La Plata, às 21h50m (de Brasília).
O jogo desta quarta-feira ainda foi especial para o goleiro Fábio e o volante Marquinhos Paraná, que se tornaram recordistas em número de partidas pela Taça Libertadores com a camisa celeste. Os dois completaram 41 jogos e passaram o goleiro Raul, que defendeu o clube nas décadas de 60 e 70.
thiago ribeiro cruzeiro gol guarani-par (Foto: agência AP)Thiago Ribeiro comemora o primeiro gol na vitória sobre o Guaraní, em Assunção (Foto: agência AP)
O Cruzeiro agora volta as atenções para o Campeonato Mineiro. No próximo domingo, às 16h (de Brasília), a equipe de Cuca enfrenta o Guarani na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Com um jogo a mais, o time é o líder do estadual com 22 pontos, cinco a mais que o arquirrival Atlético-MG, terceiro colocado.
Superioridade e acomodação
O Cruzeiro começou a partida arrasador. Contando com a fragilidade do adversário, o time mineiro foi para cima e criou ótimas oportunidades de marcar. No primeiro lance, Thiago Ribeiro não conseguiu completar para as redes, após receber um ótimo cruzamento de Montillo.
Aos 17 minutos, Roger, Wallyson, Montillo e Thiago Ribeiro foram os personagens do primeiro gol dos visitantes. Os quatro trocaram passes e, por fim, Thiago, o protagonista, entrou livre na área, frente a frente com o goleiro Silva. O atacante não titubeou e tocou no canto esquerdo para abrir o placar.
O Cruzeiro ainda teve outras chances, novamente com Thiago Ribeiro e também com Wallyson, que perdeu oportunidade incrível. O Guaraní se segurou e, aos poucos, deixou a defesa e começou a se aventurar no ataque. Com isso, Fábio começou a trabalhar.
O goleiro cruzeirense, em grande forma, acabou aparecendo com destaque. Fábio fez, pelo menos, duas defesas incríveis, que impediram o Guaraní de conseguir algo melhor na primera etapa. Os jogadores celestes deixaram o gramado reclamando de acomodação.
Passividade celeste
O técnico Cuca chamou a atenção dos jogadores no intervalo. O comandante celeste pediu mais empenho e seriedade no momento de finalizar a gol. Em um primeiro momento, a impressão era de que a atitude seria diferente, mas com o passar do tempo, o marasmo novamente tomou conta.
O Guaraní-PAR não apresentava nenhuma resistência, mas o Cruzeiro não conseguiu impor o futebol veloz que apresentou nas últimas partidas. Cuca ainda tentou mudar o time, com as entradas de Everton, Wellington Paulista e Ortigoza, mas a situação demorou a mudar.
Após algumas chances perdidas, o paraguaio Ortigoza ainda teve tempo, aos 46 minutos, de fazer o segundo. Ele avançou sozinho, driblou o defensor e bateu forte e cruzado. A bola foi no canto direito de Silva, sem chance de defesa.
guaraní-par 0 x 2 cruzeiro
Silva; Filippini, Joel Benitez, Ithurralde (Carballo) e Marrecos; Sosa, Paniagua, De La Cruz e Mendoza (Hobecker); Ovellar (Escobar) e Julian Benítez.Fábio; Pablo, Gil, Victorino e Gilberto; Henrique, Marquinhos Paraná, Roger (Everton) e Montillo; Wallyson (Wellington Paulista) e Thiago Ribeiro (Ortigoza).
Técnico: Félix Dario Léon.Técnico: Cuca.
Motivo: quinta rodada do grupo 7 da Taça Libertadores. Data: 30/3/2011. Horário: 21h50m (de Brasília). Local: Defensores del Chaco, em Assunção-PAR. Árbitro: Enrique Osses (CHI). Auxiliares: Patrício Basualto (CHI) e Carlos Astroza (CHI).
Cartões amarelos: Joel Benitez (Guaraní-PAR); Roger (Cruzeiro).
Gols: Thiago Ribeiro (Cruzeiro), aos 17 minutos do primeiro tempo; Ortigoza (Cruzeiro), aos 46 minutos do segundo tempo.
fonte:http://globoesporte.globo.com/jogo/libertadores-2011/30-03-2011/guarani-do-paraguai-cruzeiro.html

No embalo da torcida, Santa bate São Paulo e leva decisão para Barueri

Mesmo com um homem a menos durante boa parte do segundo tempo, time pernambucano saiu com a vitória por 1 a 0, gol contra de Rodrigo Souto

por Marcelo Prado
Um gol contra marcado por Rodrigo Souto, aos 34 minutos do primeiro tempo (veja no vídeo ao lado), deixou o São Paulo em situação complicada na Copa do Brasil. Diante de um Santa Cruz valente e empurrado por sua apaixonada torcida, que fez uma festa incrível no estádio do Arruda, o Tricolor paulista alternou muito durante os 90 minutos e saiu de campo com uma derrota por 1 a 0, no jogo de ida da segunda fase da competição. Para não ser eliminado na volta, dia 6, em Barueri, a equipe comandada por Paulo César Carpegiani terá de vencer o rival por dois gols de diferença. Se o placar do primeiro se repetir a favor do time do Morumbi, o classificado será conhecido nos pênaltis. Para os pernambucanos, valem três resultados: vitória, empate ou derrota por um gol, desde que marcando pelo menos um em Barueri (exemplo: 2 a 1, 3 a 2...).
Santa surpreende e Souto faz gol contra no primeiro tempo
Os dois times entraram com novidades na escalação. No Santa Cruz, Zé Teodoro resolveu reforçar a marcação no meio-campo com a entrada do volante Everton Sena ao lado de Jeovânio e Wesley. No São Paulo, a grande novidade foi Rivaldo - após se recuperar de uma lesão muscular na coxa direita, o meia ganhou sua primeira oportunidade como titular. Para ele, era a realização de um sonho jogar no Arruda, contra o Santa Cruz, seu time do coração e onde começou a carreira. O camisa 10 ficou com a vaga de Carlinhos Paraíba, que ficou como opção no banco de reservas.
No lugar da variação entre o 4-4-2 e o 3-5-2, o time entrou postado no 4-2-3-1: uma primeira linha de quatro defensores, Jean e Rodrigo Souto fazendo a proteção, uma terceira faixa com Lucas aberto pela direita, Rivaldo no meio e Fernandinho caindo pela esquerda e Dagoberto mais à frente, fazendo o papel de referência.
Antes de a bola rolar, o técnico do time pernambucano havia avisado. Para complicar as coisas para o São Paulo, era preciso primeiro acreditar que vencer era possível e depois atuar com o coração no bico da chuteira durante os 90 minutos. E foi exatamente dessa maneira que a equipe da casa começou a partida. Empurrado por sua fanática torcida, que compareceu em grande número ao estádio do Arruda (o público total foi de 46.681 pessoas), o Santa Cruz começou jogando de igual para igual.
A amostra inicial foi dada logo a dois minutos, quando Landu fez boa jogada pela direita e cruzou rasteiro, para boa defesa de Ceni. O São Paulo respondeu aos cinco. Dagoberto recebeu de Lucas e, ao tentar arriscar o chute da entrada da área, foi travado por Leandro Souza. Na sobra, Rivaldo bateu de pé esquerdo, no canto direito de Tiago Cardoso, que voou e fez grande defesa, para alívio da torcida.
Lucas são paulo santa cruz (Foto: Rubens Chiri / Agência Estado)Lucas sofrfeu muito com a marcação forte de Wesley e Jeovânio (Foto: Rubens Chiri / Agência Estado)
A partir dos dez minutos, o jogo mudou. Embora as duas equipes mostrassem muita vontade, as marcações começaram a prevalecer de ambos os lados. O São Paulo pouco criava porque Everton Sena grudou em Lucas, Wesley não deu espaço para Rivaldo e Jeovânio foi o marcador pessoal de Fernandinho. Juan pouco apoiava o ataque pela esquerda. Do lado contrário, Natan não conseguia criar. Como a bola não chegava, ora Landu, ora Gilberto, voltava para buscar jogo.
Veja a tabela completa da Copa do Brasil
A emoção voltou à partida aos 23, quando Gilberto exigiu boa defesa de Rogério Ceni. O tempo passava e o Santa Cruz seguia jogando em ritmo acelerado, enquanto que o São Paulo já atuava de maneira mais cadenciada, esperando uma brecha para surpreender. Até que, aos 34, o Arruda veio abaixo. Após cobrança de falta pela direita, Miranda afastou de cabeça. A bola sobrou na esquerda para Gilberto, que passou como quis pelo próprio Miranda, invadiu a área e cruzou rasteiro. Rodrigo Souto, na tentativa de afastar o perigo, jogou para dentro do próprio gol, marcando gol contra. Santa Cruz 1 a 0. O São Paulo acordou e, aos 43, Dagoberto marcou de cabeça. Mas o gol foi bem anulado, já que o camisa 25 estava impedido.
Tricolor pressiona, mas gol de empate não sai
Apesar do forte calor, o segundo tempo recomeçou em alta velocidade. Com um minuto, cada time já havia criado uma chance. O São Paulo, que voltou com Carlinhos Paraíba na vaga do apagado Juan, chegou com Dagoberto, mas Tiago Cardoso defendeu e o Santa Cruz respondeu com Wesley, em lance que foi bem cortado por Rodrigo Souto de carrinho. Em relação ao primeiro tempo, o time paulista aproximou seus três meias de Dagoberto e o time passou a ter mais criação.
Aos cinco, o gol de empate só não saiu porque Tiago Cardoso fez bela defesa em chute de Dagoberto. Três minutos depois, Lucas invadiu a área pela direita e cruzou. A bola atravessou toda a área e sobrou para Fernandinho, que bateu por cima do gol. Aos 12, após belo passe de Alex Silva, Fernandinho cortou a marcação de Cléber Goiano e bateu no canto direito de Tiago Cardoso, que não deu rebote.
Aos 15, Carpegiani mexeu novamente, botando Ilsinho na vaga do irregular Rivaldo, que deixou o gramado aplaudido por metade do estádio e vaiado pela outra parte. Logo depois, o treinador partiu para o tudo ou nada, colocando Marlos na vaga de Rodrigo Souto. A esta altura, o Santa Cruz continuava com o mesmo vigor na marcação, mas com uma postura bem mais defensiva, pensando apenas em garantir o resultado. Para complicar para o time da casa, Leandro Souza, que já tinha cartão amarelo, fez falta feia em Fernandinho e foi corretamente expulso. Com um homem a menos, rapidamente Zé Teodoro trabalhou, colocando o zagueiro André Oliveira na vaga do meia Natan. Aos 27, o Santa chegou com perigo pela primeira vez: Wesley disparou uma bomba de fora da área e Rogério Ceni fez bela defesa.
Nos últimos 15 minutos, o São Paulo pressionou, buscou o empate, mas o Santa se defendeu como podia. Nas arquibancadas, quando parecia que a equipe ficava sem fôlego, a torcida entrava em ação e reanimava os jogadores. O time paulista teve apenas uma chance, em cabeçada de Miranda, que foi por cima do gol, após cobrança de escanteio de Fernandinho. E a decisão ficou para a próxima semana, na Arena Barueri.
SANTA CRUZ 1 X 0 SÃO PAULO
Tiago Cardoso; Cléber Goiano, Leandro Souza, Thiago Matias e Renatinho;  Jeovânio, Everton Sena, Wesley, Natan (André Oliveira) e Renatinho; Landu (Marcus Vinícius) e Gilberto (Laércio).Rogério Ceni, Rhodolfo, Alex Silva, Miranda e Juan (Carlinhos Paraíba); Rodrigo Souto (Marlos), Jean, Rivaldo (Ilsinho) e Lucas; Dagoberto e Fernandinho.
Técnico: Zé Teodoro.Técnico: Paulo César Carpegiani.
Gols: Rodrigo Souto, contra, aos 34 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Wesley (Santa Cruz); Miranda e Rogério Ceni (São Paulo). Cartão vermelho: Leandro Souza (Santa Cruz)
Data: 30/03/2011. Local: Estádio do Arruda, em Recife-PE. Público pagante: 46.681 pessoas Árbitro: Marielson Alves Silva-BA. Auxiliares:  Raimundo Carneiro de Oliveira e José Dias da Hora.
fonte:http://globoesporte.globo.com/jogo/copa-do-brasil-2011/30-03-2011/santa-cruz-sao-paulo.html

Ceni marca 100º gol, e São Paulo encerra tabu: 2 a 1 sobre o Timão

Na Arena Barueri, Tricolor Paulista derruba jejum de quatro anos sem vitórias sobre o Corinthians em tarde histórica para Rogério Ceni

por Carlos Augusto Ferrari e Marcelo Prado
Domingo, 27 de março de 2011. Arena Barueri, 17h09m. Data, local e horário que jamais serão esquecidos pela torcida do São Paulo. A falta, cobrada com maestria, na entrada da área, pelo lado esquerdo, entrou no ângulo direito da meta de Julio Cesar, que voou apenas para aparecer na imagem. Nesse exato momento, Rogério Ceni escreveu mais um capítulo de sucesso na sua incrível carreira. Após 20 anos, 965 partidas disputadas e 15 títulos conquistados, o camisa 1 do time do Morumbi chegou ao seu centésimo gol. E, para tornar esse feito ainda mais especial, foi também o dia em que o São Paulo venceu o Corinthians por 2 a 1 e quebrou um incômodo jejum de quatro anos sem vitória sobre o rival.
Além da quebra da invencibilidade, o resultado pôs o Tricolor na vice-liderança do Campeonato Paulista, com 34 pontos, um a menos que o Palmeiras, que no sábado fez a lição de casa ao bater o Bragantino. O Timão tem a mesma pontuação da equipe do Morumbi, mas caiu para a terceira colocação por ter uma vitória a menos. Pelo estadual, os dois times voltarão a jogar no final de semana. No domingo, o São Paulo receberá o Mirassol no Morumbi. No mesmo dia, a equipe de Parque São Jorge irá a Ribeirão Preto para enfrentar o Botafogo.
Que pontaria, Dagoberto!
Toda a rivalidade que cerca são-paulinos e corintianos nos últimos anos foi demonstrada no primeiro tempo do clássico. O bom futebol deu lugar ao nervosismo, a um excessivo número de passes errados e a algumas faltas mais violentas. Faltou futebol. O Timão foi discretamente melhor no controle do jogo, mas Dagoberto, artilheiro da equipe em 2011, deu a vantagem ao Tricolor com um chute certeiro nos minutos finais.
Paulo César Carpegiani surpreendeu ao sacar Marlos para a entrada de Rodrigo Souto. O São Paulo ganhou um homem a mais na marcação, porém, perdeu força ofensiva. O Corinthians agradeceu. Até os dez minutos, só o Timão jogou, sobretudo pelo lado direito, com Alessandro e Dentinho. A única chance, contudo, não foi aproveitada por Morais, que carimbou a zaga na área depois de falha de Miranda.
Rogério Ceni 100 gols  (Foto: Wander Roberto / VIPCOMM)Rogério celebra marca histórica na carreira: são 100 gols do goleiro-artilheiro (Wander Roberto / VIPCOMM)
Aos poucos, o São Paulo conseguiu equilibrar a partida e cresceu. Junior Cesar e Carlinhos Paraíba eram as principais opções pela esquerda. Com Rivaldo no banco, o time sentiu falta de um meio de campo mais criativo. Ilsinho, aberto pelo lado direito, pouco fez para abrir espaços. O time só chegou ao gol de Julio Cesar em chutes de fora da área de Jean, Dagoberto e Fernandinho, todos sem muita direção.
Quando a pontaria melhorou, o São Paulo abriu o placar, aos 39 minutos. Dagoberto recebeu a bola pelo lado esquerdo do ataque, já próximo à área, e soltou a bomba. Julio Cesar voou, mas não conseguiu evitar que ela entrasse no canto esquerdo. Explosão tricolor nas arquibancadas da Arena Barueri, O Corinthians ainda quase empatou na etapa inicial, aos 46, com Dentinho cabeceando para fora um cruzamento de Fábio Santos.
Ceni é 100!
O Corinthians voltou para o segundo tempo tentando pressionar o São Paulo novamente. O empate quase veio aos dois minutos. Após cruzamento da esquerda, Jorge Henrique dividiu com Alex Silva, e Rogério Ceni fez linda defesa, espalmando para escanteio.
Mas o clássico ainda reservava um momento especial. Mais que isso, histórico para os são-paulinos. Fernandinho foi derrubado perto da área por Ralf. No mesmo instante em que o árbitro assinalou falta, a torcida tricolor já celebrava como um gol. Aos oito minutos, Rogério Ceni, ídolo maior do clube, ajeitou a bola e cobrou com perfeição, no ângulo direito, impossível de Julio Cesar pegar. Foi o centésimo gol dele na carreira, justamente como a torcida queria: diante do maior rival nos últimos anos.
Na comemoração, Ceni tirou o uniforme e correu até a linha de fundo. Todos os jogadores acompanharam e abraçaram o capitão. Enquanto isso, uma bateria de fogos foi disparada por quase dez minutos. No placar eletrônico, mais homenagens ao maior goleiro-artilheiro da história do futebol mundial.
A Arena Barueri se transformou numa festa completa para os são-paulinos. O Corinthians foi para cima. A reação ficou mais complicada quando Alessandro cometeu falta violenta sobre Dagoberto e foi expulso. Mesmo assim, os alvinegros descontaram, aos 22, com Dentinho chutando rasteiro no canto direito de Ceni.
Para ajudar o Timão a ganhar mais confiança, Dagoberto fez falta no ataque e recebeu o cartão vermelho. Entretanto, aos 28, Dentinho tratou de “ajudar” o rival. Ele deu um pisão em Rodrigo Souto e também disse adeus ao duelo. Na saída de campo, o jogador provocou torcedores do São Paulo, que arremessaram garrafas, calçados e até uma bomba para o gramado.
Com um a menos novamente, o Corinthians se lançou ao ataque e abriu espaços na defesa. Marlos desperdiçou diversos contra-ataques que poderiam fechar o jogo. Nos minutos finais, o Timão foi todo pressão. Liedson teve uma chance, mas parou em ótima defesa de Rogério Ceni. O domingo era dele. A festa tricolor estava apenas começando!
 
SÃO PAULO 2X1 CORINTHIANS
Rogério Ceni; Rhodolfo, Alex Silva e Miranda; Ilsinho (Marlos), Jean, Carlinhos Paraíba, Rodrigo Souto (Casemiro) e Junior Cesar; Dagoberto e Fernandinho (Rivaldo).Julio César; Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos (Danilo); Ralf, Paulinho, Morais (Ramirez) e Jorge Henrique (Willian); Dentinho e Liedson.
Técnico: Paulo César Carpegiani.Técnico: Tite
Cartões amarelos: Dagoberto, Rhodolfo, Junior César, Ilsinho e Rogério Ceni (São Paulo). Jorge Henrique (Corinthians). Cartão vermelho: Alessandro e Dentinho (Corinthians) e Dagoberto (São Paulo).
Gols: Dagoberto, aos 39 minutos do primeiro tempo. Rogério Ceni, aos 8, e Dentinho, aos 22 minutos do segundo tempo.
Estádio: Arena Barueri. Data: 27/03/2011. Árbitro: Guilherme Ceretta de

fonte:
http://globoesporte.globo.com/jogo/paulista-serie-a-2011/27-03-2011/sao-paulo-corinthians.html

Neymar se apresenta aos ingleses, e Brasil bate a Escócia em Londres

Após duas derrotas sob o comando de Mano, time volta a vencer com bela atuação do atacante. Damião, Lucas e Jonas estrearam com a amarelinhaPor Márcio Iannacca

Direto de Londres
Para os ingleses que ainda não conheciam: Muito prazer, me chamo Neymar! Ou melhor: "My name is Neymar". Na manhã deste domingo, com dois gols do atacante do Santos, a Seleção Brasileira bateu a Escócia por 2 a 0, no Emirates Stadium, em Londres, e acabou com o jejum de dois jogos sem vitória e gols (assista aos melhores momentos no vídeo ao lado). Foi o primeiro triunfo da Seleção em 2011. E tudo sob o olhar de Ronaldo Fenômeno, que foi homenageado pela organização antes do início do amistoso.
Ronaldo, inclusive, foi ao vestiário antes do início do amistoso desejar sorte aos jogadores da Seleção Braisleira, principalmente a Neymar, com quem tem trocado mensagens constantes via Twitter. Em seguida, com vídeos de gols exibidos no telão do Emirates Stadium, o Fenômeno entrou no gramado antes do pontapé inicial e foi aplaudido de pé pelos cerca de 35 mil torcedores que acompanharam a partida no estádio do Arsenal. O ex-atacante brincou:
- Estou com saudade desta torcida, da trave, onde fiz tantos gols. Deu vontade de pegar a camisa 9. O Barreto (roupeiro) até me ofereceu - disse o ex-atacante, que viu Leandro Damião ter uma boa estreia utilizando o número diante dos escoceses.
Mas a homenagem a Ronaldo foi ofuscada pelo brilho de Neymar. Pouco conhecido na Inglaterra por torcedores e até mesmo profissionais do futebol, o garoto encantou com dribles e dois gols, um deles de pênalti. Agora, com Chelsea e Barcelona interessados, a briga para contar com o "garoto do moicano", como foi chamado pelo técnico do Queens Park Rangers, Neil Warnock, promete ser ainda maior.
Os próximos amistosos da Seleção Brasileira acontecerão em junho. No dia 4, o time canarinho vai enfrentar a Holanda, em Goiânia. Quatro dias depois, o adversário será a Romênia, em São Paulo, na despedida de Ronaldo Fenômeno com a amarelinha. A lista para os dois confrontos será uma prévia dos atletas que vão participar da Copa América, em julho, na Argentina.
Neymar Comemoração Brasil x Escócia (Foto: Getty Images)Neymar comemora o gol da Seleção Brasileira sobre a Escócia, em Londres (Foto: Getty Images)
Neymar marca e premia ousadia da Seleção na etapa inicial
elano brasil escócia amistoso (Foto: Mowa Press)Elano voltou à Seleção e mostrou desenvoltura
no amistoso contra a Escócia (Foto: Mowa Press)
Mesmo com a Escócia retrancada, com nove jogadores atrás da linha da bola quando o Brasil mantinha maior domínio do jogo, o grupo comandado por Mano Menezes mostrou desenvoltura para chegar ao gol na etapa inicial. Jogando contra a torcida rival, em maior número no Emirates Stadium, o time canarinho foi conduzido principalmente por Elano, principal articulador do meio de campo. Destaque também para os avanços de Daniel Alves pelo lado direito.
A primeira chance clara de gol da Seleção surgiu em um chute de fora da área de Jadson aos 17. A equipe de Mano Menezes seguiu pressionando, e o estreante Leandro Damião começou a ser mais acionado. Aos 19, Elano bateu escanteio, o atacante subiu mais do que os defensores e cabeceou. A bola explodiu no travessão da equipe escocesa.
A partir daí, toda a estrutura pelo comandante canarinho começou a aparecer. Jadson, Neymar, André Santos, todos tentando toques rápidos para furar o bloqueio escocês. Aos 26, em tabela entre Lucas e Elano, o meia do Liverpool recebeu pelo lado direito, foi à linha de fundo e cruzou. A bola desviou na mão de Caldwell e sobrou Leandro Damião, que deu um leve toque, acertando a rede pelo lado de fora.
A primeira chance da Escócia na partida aconteceu aos 34 minutos. Adam cobrou falta da esqueda e encontrou Whittaker dentro da área. O zagueiro desviou e quase abriu o marcador no Emirates. Sete minutos depois, o Brasil foi premiado por ter tomado a iniciativa durante toda a etapa final. André Santos tocou para Neymar já dentro da área. O camisa 11 dominou a bola e chutou no canto esquerdo do goleiro McGregor para abrir o marcador.
O gol acabou com o jejum de 248 minutos do time canarinho sem balançar a rede dos rivais. A última vez havia sido na vitória por 2 a 0 sobre a Ucrânia, em Derby, também na Inglaterra. Alexandre Pato deixou a sua marca. De lá para cá, o Brasil perdeu para a Argentina, em Doha, no Qatar, e para a França, em Paris, ambos por 1 a 0.
Neymar marca mais um e garante primeira vitória da Seleção em 2011
leandro damião brasil escócia amistoso (Foto: Mowa Press)Leandro Damião fez boa estreia com a camisa da
Seleção Brasileira em Londres (Foto: Mowa Press)
A Seleção Brasileira voltou para o segundo tempo disposta a matar o jogo rapidamente. Logo com um minuto, Neymar avançou da intemerdiária com a bola dominada e chutou por cobertura, acertando a trave da Escócia. No minuto seguinte, Ramires aproveitou bobeada de McArthur na entrada da área e roubou a bola. O volante avançou e, pressionado, tocou para Neymar que chutou em cima do goleiro. Na sobra, Leandro Damião dividiu com McGregor, que evitou o segundo do time canarinho.
A equipe de Mano seguiu pressionando e perdeu uma chance inacreditável aos oito. Jadson tocou para Daniel Alves completamente livre pela direita. O lateral cruzou para a marca de pênalti e Ramires bateu de primeira. A bola passou por cima do travessão de McGregor.
Mesmo com o resultado negativo, os torcedores escoceses eram os mais empolgados no Emirates Stadium. Eles cantavam o tempo todo e incentivam os jogadores. Até duas gaitas de fole apareceram nas arquibancadas do estádio inglês. Mesmo assim, o Brasil era dono do jogo. E Neymar, que fazia apenas sua terceira partida sob a direção de Mano, seguia comandando o duelo e recebendo vaias dos rivais. Nada que o intimidasse.
Aos 26, Mano colocou o são-paulino Lucas na vaga de Jadson, mais uma das revelações do Brasil e destaque do Sul-Americano sub-20. Aos 31, o Brasil fez o segundo. Em passe do próprio Lucas , que estreou com a amarelinha ao lado de Damião e Jonas, Neymar recebeu dentro da área, pedalou diante do adversário e foi derrubado. Pênalti. Na cobrança, o santista bateu do lado direito de McGregor, que caiu para a esquerda.
Aos 44, Neymar deixou o gramado substituído por Renato Augusto. O curioso é que como a maioria dos torcedores no Emirates Stadium era escocesa, o garoto saiu abaixo de vaias. No fim, a vitória premiou a equipe que buscou o ataque durante os 90 minutos.

BRASIL 2 X 0 ESCÓCIA
Julio César, Daniel Alves, Thiago Silva, Lucio e André Santos; Lucas Leiva (Sandro), Ramires, Elano (Elias) e Jadson (Lucas); Neymar (Renato Augusto) e Leandro Damião (Jonas)McGregor, Hutton, Crainey, Berra (Danny Wilson) e Whittaker (Commons); Caldwell, Brown, Adam (Snodgrass) e Morrison; McArthur (Bannan) e Kenny Miller (Mackail-Smith)
Técnico: Mano MenezesTécnico: Craig Levein
Gols: Neymar, aos 41 minutos do primeiro tempo; Neymar, aos 31 minutos do segundo tempo. 
Cartões amarelos:
Estádio: Emirates, em Londres (Inglaterra). Data: 26/03/2011. Árbitro:Howard Webb (ING)